"o que obviamente não presta, sempre me interessou muito" (C.L)
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
despe[ida]
Já te despedes de mim, Hora. Teu golpe de asa é o meu açoite. Só: da boca o que faço agora? Que faço do dia, da noite? Sem paz, sem amor, sem teto, caminho pela vida afora. Tudo aquilo em que ponho afeto fica mais rico e me devora.
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