terça-feira, 30 de dezembro de 2008

para 2009



para todos, amigos ou não, um 2009 cheio de amor.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

essa foi pra mim


Menina bonita bordada de flor

Eu vi primeiro, eu vi primeiro

todo encanto dessa moça

Todo encanto dessa moça...


Vai ver essa só dizer a ela assim

Moça, por favor

cuida bem de mim

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Rô-rô-rô


Me recuso.

Levar Eloá ao shopping e tirar foto com Papai Noel?

Me recuso.

Por preguiça e consciência.

A menina nem sabe o nome dela direto,vai lá saber que Papai Noel é Papai Noel?

E quando começar a saber vou dizer logo a verdade.


- Minha filha, Papai Noel é invenção da Coca-Cola!


O povo aqui em casa fica horrorizado. Horrorizado fico eu de levar minha rebenta pra um lugar que faz de tudo pra parecer que é frio, com neve, e gelado,e a gente neste calor desgraçado de Salvador.


- Eu não quero fingir que aqui é frio e mostrar a Eloá que o clima em que ela vive é o errado. Por que não fazemos um natal com signos do verão? Aqui é verão! Como sou tratado como idiota, (e me sinto também, eis a verdade) ninguém leva em conta o que eu digo, e lá vou eu resmungando para o shopping, com uma guria de um ano, andando de mãos dadas para não cair, apontando tudo com o dedo, e falando em russo, provavelmente, mas eu finjo entender e respondo entusiasmado. Um dia, espero, ela chegará ao português.


Chegamos ao reino de Papai Noel.


- Está vendo, minha filha? Isto se chama imperialismo cultural. A nossa cultura é a de quem domina a gente, pode? Por tanto, não acredite neles! Na entrada tem uma Garota Noel boazuda que me olha, sem acreditar, agachado e explicando pra Eloá não se lobotomizar. Explico tudo. A rebenta ouve caladinha, em meio riso. Calo a boca também e espero sua resposta. Ela ri. E fala uma porra lá. Tenho sempre que fingir que entendo, pra não contrariar a menina. Eu sei a dor de falar e ninguém entender, não vou deixar isso acontecer com a minha bichinha... Entramos na casa do Papai Noel... Eu completamente derrotado,vendo minha infante ser apresentada ao Bom Velhinho e a sua trupe, ao pólo norte, aos duendes, e a uma cultura baseada em um inverno que nunca tivemos, com todos aqueles signos e blá, blá, blá.


Já estava entregando os pontos, quando acontece: Eloá começa a estranhar tudo. Não vai com a cara do pingüim, grita com o boneco de gelo, chora quando vê as renase, finalmente, para minha felicidade completa, senta no colo de Papai Noel e olha pra ele com cara de quem pergunta:"Por que esse cara tá de vermelho e de algodão na cara"?


Tirei as fotos com um gosto...Volto para casa feliz. Triunfante. A mãe, com a calma de sempre, diz que venci nada. Ano que vem Eloá terá dois anos, e, com três, vai pedir para que me vista de Papai Noel. Impossível. Olhos nos olhos de Eloá, sério, pergunto se faria essa barbaridade com o pai. Mas a meninha insiste em falar em russo...


texto que alan miranda mandou via email. em clima natalino. rsrs

domingo, 21 de dezembro de 2008

êeee, o verão.


sol bombando, praias lotadas e tudo mais proveniente deste clima calorento. pois bem. esse ano, vou encarar o verão de forma mais prática. roupas curtas e claro, praia. não muita. mas em alguns poucos dias de sol forte irei a praia. com todo material necessário, óbvio.

domingo, 14 de dezembro de 2008

quando o estranho interessa


depois de passar desapercebida, tenho minutos de rainha. com todos olhares voltados para mim, fez com que eu me encantece por ele. era estranho dizer que sentia algo. ainda não sinto. e ainda assim, naquele momento, eu não queria sentir nada, além de aumentar meu ego.


quando me interesso por alguém, ou alguma coisa, não é apenas pela beleza exterior. isso é o de menos. me ineteresso pelo conteúdo, e acredite: isso é real.


foram os destinos juntos, que resolveram me levar para aquela exposição. resolvi não comentar para ele, mas no fundo, foi exatamente neste momento, que senti algo. algo que quero guardar pra sempre, nem que seja em minha memória.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

força


a estrada vai além do que se vê...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

liberdade é pouco, o que desejo ainda não tem nome


A perfeição


O que me tranqüiliza

é que tudo o que existe,

existe com uma precisão absoluta.


O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete

não transborda nem uma fração de milímetro

além do tamanho de uma cabeça de alfinete.


Tudo o que existe é de uma grande exatidão.

Pena é que a maior parte do que existe

com essa exatidão

nos é tecnicamente invisível.


O bom é que a verdade chega a nós

como um sentido secreto das coisas.

Nós terminamos adivinhando, confusos,

a perfeição.

Clarice Lispector

domingo, 7 de dezembro de 2008

para 2009


nova sorte para 2009.

ano de mudanças e ano de escolhas.

certas, espero eu.

ano de esperança. sempre!
(primeiro passo dado!)

sábado, 6 de dezembro de 2008

mesmo assim


lá no fundo de mim mesma, essa verdade me queima.

pra ver onde o mundo vai dar



Sou assim mesmo. Estranha.


Gosto e desgosto com muita facilidade; porém quanto encasqueto com alguém ou alguma coisa, sai de baixo! Gosto de massa com molho especial (que eu mesmo faço), de andar de bicicleta, gosto de acordar tarde e dormir tarde. Gosto de café forte; fortíssimo. De chocolate, de ir ao cinema sozinha, de rir e de chorar, gosto de re – assistir a um filme que gostei muito. Gosto do meu aniversário e do aniversário dos outros. De dançar, de dançar, de dançar. Não gosto do calor e nem de praia. Muito menos da areia da praia. Meus filhos já tem nome.


Gosto de gritar pela janela do carro. Choro com filmes de amor e tenho medo do escuro. Gosto do escuro. Da lua, da noite, de rave, de supermercados à noite, de ficar parada em frente da prateleira de filmes na locadora. De ir andando com objetivo. Gosto de quem não gosta de mim. Gosto de cartas e postais. Sinto saudades de quem mora longe e de quem não está mais vivo. Gosto do frio, de algodão – doce rosa e de crepe no palito. Gosto de coca-cola e de andar de ônibus sem rumo. Ando de bibicleta e não concordo com a utilização em excesso de carros.


Adoro cineastas que colocam dancinhas interessantes em seus filmes. Gosto do teatro, principalmente da platéia escura. Não gosto do pôr-do-sol, acho chato. Gosto de cebola e alho e de vestidos longos ou curtos. Não gosto de ladeiras. Gosto de altura. Quero pular de pára-quedas e andar de balão. Gosto dos meus amigos. Não gosto de Bush e nem de Hitler. Apóio casamento gay e adoção de pais do mesmo sexo. Não concordo com a guerra e não falo inglês. Gosto da França e do México. Já morei no sul e no norte.


Sou e-x-a-g-e-r-a-d-a-m-e-n-t-e dramática.


Gosto do palco para artistas. Gosto do colorido e do preto e branco. Não gosto de marrom. Apóio o greenpeace e acho que as ações desse tipo são necessárias. Apóio revolução e toda forma de arte. Quero viajar pelo mundo e ter filhos. Não gosto do campo, nem do Capão, nem de Lençóis e lugares com essa geografia. Gosto de São Paulo, Salvador, Florianópolis. Gosto de ver as luzes dos faróis se acendendo. Não gosto de engarrafamento. Gosto de engarrafamento quando estou com namorado.


Gosto de elevador e dou risada quando ele pára. Concordo que ninguém de perto é normal e que tarado é um normal pego em flagrante. Gosto de estar só e de ter muita gente ao meu redor. Gosto da chuva e do barulho da chuva. Gosto de neve e de falar besteira. Gosto de muitas coisas e às vezes não gosto de nada!

o menestrel


"Há poesia

Na dor

Na flor

No beija-flor

No elevador" (oswald)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

moderninha e de tatuagem




e o resto, leo, como é que é?

fotografias esquecidas pelo tempo


Os teus olhos têm um ar sedutor

Me perseguem por onde quer que eu vá

E o que eu quero mesmo é roubar um pouco do seu amor

Ser um mistério que sempre se esconde bem na hora “H”


Porque tudo o que eu quero é te amar

E não importa onde este amor estará

Porque tudo o que eu quero é te amar

Esquece o resto e deixa a vida rolar


Não há nada nessa vida que eu não seja capaz

Querer teu sorriso, vou tentar até não poder mais

E não me venha com essa de promessas

Só apareça com o que puder me dar

De conversas temos uma história inteira para contar


(aguarráz)