domingo, 31 de agosto de 2008
sábado, 30 de agosto de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
um poema para moi
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
domingo, 24 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
madonna 2
"A cantora norte-americana Madonna, que completa 50 anos no próximo sábado (16) e inicia sua nova turnê no dia 23, será a garota-propaganda da próxima campanha da marca brasileira Renner".
"A Record está disposta a pagar até US$ 5 milhões (R$ 7,750 milhões pela cotação da última sexta-feira) para transmitir com exclusividade um dos quatro shows que a popstar Madonna deverá fazer no Brasil em dezembro. O valor seria o mesmo do cachê da cantora para cada show no país."
"Meu casamento com Madonna, até onde eu sei, está bem", afirmou o cineasta britânico Guy Ritchie em entrevista exclusiva para a revista norte-americana "People".
"O dominicano Alex Rodríguez, jogador de beisebol, contratou uma agência de Hollywood para cuidar de sua imagem após os boatos de um romance com a cantora Madonna."
"Após os recentes rumores de separação e de um possível romance com um jogador de beisebol nos Estados Unidos, a cantora norte-americana Madonna agora terá de enfrentar uma doença. Segundo o jornal inglês "The Sun", a pop star está com anemia, surgida pelos problemas que a cantora vem passando no último mês".
"Um cinegrafista dos Estados Unidos alegou possuir um vídeo que mostra Madonna fazendo sexo com o jogador de beisebol Alex Rodriguez. A gravação estaria à venda por cerca de um milhão de libras esterlinas (R$ 3,16 milhões)".
(Folha de São Paulo)
só a bailarina que não tem
Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina
E tem piriri, tem lombriga,
tem ameba
[...]
E não tem coceira
Verruga nem frieira
Nem falta de maneira ela não tem
Futucando bem
Todo mundo tem piolho
Ou tem cheiro de creolina
Todo mundo tem
um irmão meio zarolho
[...]
Nem unha encardida
Nem dente com comida
Nem casca de ferida ela não tem
Não livra ninguém
Todo mundo tem remela
Quando acorda às seis da matina
Teve escarlatina
ou tem febre amarela
[...]
Medo de subir, gente
Medo de cair, gente
Medo de vertigem
Quem não tem
Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem
um primeiro namorado
[...]
Sujo atrás da orelha
Bigode de groselha
Calcinha um pouco velha
Ela não tem
O padre também
Pode até ficar vermelho
Se o vento levanta a batina
Reparando bem,
todo mundo tem pentelho
[...]
Sala sem mobília
Goteira na vasilha
Problema na família
Quem não tem
Procurando bem
Todo mundo tem...
{chico buarque e edu lobo)
soneto
Ama-me por amor do amor somente
Não digas: «Amo-a pelo seu olhar,
O seu sorriso, o modo de falar
Honesto e brando. Amo-a porque se sente
Minh'alma em comunhão constantemente
Com a sua.» Porque pode mudar
Isso tudo, em si mesmo, ao perpassar
Do tempo, ou para ti unicamente.
Nem me ames pelo pranto que a bondade
De tuas mãos enxuga, pois se em mim
Secar, por teu conforto, esta vontade
De chorar, teu amor pode ter fim!
Ama-me por amor do amor, e assim
Me hás de querer por toda a eternidade
(Elizabeth Barrett Browning)
relação contemporânea
"Curadores defendem relação entre arte digital e contemporânea" (Folha de São Paulo)
"Palestrantes discutem a difícil relação entre arte contemporânea e público" (Fronteiras do Pensamento)
"Oposição entre as duas teorias, a da pulsão e a da relação de objeto, está. sendo ultrapassada na psicanálise contemporânea" (bolg de Fernanda Pacheco)
"Posso dizer que pude construir em Deus uma maravilhosa relação familiar" (Igreja Universal Contemporânea)
"É afinal à relação contemporânea entre pintura e arquitetura a que se vai chegar - uma das relações decisivas da contemporaneidade?" (Canal Contemporâneo)
"A difícil relação entre imagem e som no audiovisual contemporâneo" (Rede Alcar)
"A Relação Empírica entre Dividendos, Volatilidade de Retornos, entanto eles encontraram evidências de uma forte relação contemporânea " (Banco do Brasil)
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
a flor da pele
Acende o cigarro, rapariga. E olha para a
rua onde passam transeuntes desconhecidos.
A tarde vai avançando e nós morrendo nela
ou morrendo nela as nossas esperanças,
a ilusão de eternidade.
A beleza o que é?
Braços nus, o ventre liso nu, os cabelos caídos
nos ombros. A desconhecida concentra em si
a atenção do homem desocupado. Para
distrair-se, ele olha para ela e recorda-se
da história antiga do amor, reconstrói
ficções que sabe serem apenas ficções.
Assim passa o tempo, depois irá para casa. Quem
sabe o segredo mais secreto da existência
de cada um? Todos nós temos uma
história. Uns calam-na, outros murmuram
entre dentes os episódios essenciais, outros
encontram palavras com que construir o
poema hermético. Que diferença é que faz?
De tudo se constrói a existência, se alimenta
o sentido. Camisa branca à flor da pele, a
rapariga levantou-se e foi lá dentro do café
comprar qualquer coisa. Palavras, deixai-me
celebrar o vão movimento dos ponteiros do
relógio, os episódios vãos, a nossa morte.
[joão camilo]
despe[ida]
apressados
Somos muito apressados, somos arrogantes
Somos impetuosos e muito estressante
Mas quem nos ver assim, muito calados
Não somos negros gatos, não somos negros gatos.
Se uma pedra atinge nossa cabeça
O mundo nos agride tudo é careta
Mas basta um denguinho ou mesmo um amasso
Não somos negros gatos, não somos negros gatos.
Agora vire a figura vamos nos despedir
Desligue o computador e venha para mim
Se você não me quiser isso não é problema
Anoto em minha agenda, anoto em minha agenda.
É o fim.
[G.C]
terça-feira, 19 de agosto de 2008
o caso do vestido
"pelado, pelado, nu com a mão no bolso"
"pelado - adj. A que tiram a pele ou o pêlo; que não tem pêlo; calvo;(fam.)finório; espertalhão; despido; nu; (fig)pobre; sem dinheiro"
"nu - adj. Que não está vestido; sem roupa; despido; descoberto; descalço; escalvado; tosco; sem vegetação; desguarnecido; simples; sincero; - e cru: sem disfarce, em toda rudeza; tal como é; s.m. - s: a nudez (na pintura)"
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
eu sonhei ...
cabrocha fingida
Cabrocha fingida
não toque em minha ferida
você apenas me intriga, me fustiga,me cativa
selvagem, doce amargo, coração pulsante, sentida
És mulher escarlate, vermelhidão
puro tesão, coração na mão
não me deixe só, pura ilusão
sou teu bebê, só falta um empurrão
me empura, me empurra
menina canção.
Não digo seu nome não
[G.C]
sábado, 16 de agosto de 2008
foi uma jura
clarice [l]
Aí está ele, o mar, a mais ininteligível das existências não humanas. E aqui está a mulher, de pé na praia, o mais ininteligível dos seres vivos. Como ser humano fez um dia uma pergunta sobre si mesmo, tornou-se o mais ininteligível dos seres vivos. Ela e o mar.
[...]
Ela olha o mar, é o que pode fazer. Ele só lhe é delimitado pela linha do horizonte, isto é, pela sua incapacidade humana de ver a curvatura da terra.
[...]
Ela olha o mar, é o que pode fazer. Ele só lhe é delimitado pela linha do horizonte, isto é, pela sua incapacidade humana de ver a curvatura da terra.
A que está sempre alegre (C.B)
Teu ar, teu gesto, tua fronte
São belos qual bela paisagem;
O riso brinca em tua imagem
Qual vento fresco no horizonte.
A mágoa que te roça os passos
Sucumbe à tua mocidade,
À tua flama, à claridade
Dos teus ombros e dos teus braços.
As fulgurantes, vivas cores
De tua vestes indiscretas
Lançam no espírito dos poetas
A imagem de um balé de flores.
Tais vestes loucas são o emblema
De teu espírito travesso;
Ó louca por quem enlouqueço,
Te odeio e te amo, eis meu dilema!
Certa vez, num belo jardim,
Ao arrastar minha atonia,
Senti, como cruel ironia,
O sol erguer-se contra mim;
E humilhado pela beleza
Da primavera ébria de cor,
Ali castiguei numa flor
A insolência da Natureza.
Assim eu quisera uma noite,
Quando a hora da volúpia soa,
Às frondes de tua pessoa
Subir, tendo à mão um açoite,
Punir-te a carne embevecida,
Magoar o teu peito perdoado
E abrir em teu flanco assustado
Uma larga e funda ferida,
E, como êxtase supremo,
Por entre esses lábios frementes,
Mais deslumbrantes, mais ridentes,
Infundir-te, irmã, meu veneno!
São belos qual bela paisagem;
O riso brinca em tua imagem
Qual vento fresco no horizonte.
A mágoa que te roça os passos
Sucumbe à tua mocidade,
À tua flama, à claridade
Dos teus ombros e dos teus braços.
As fulgurantes, vivas cores
De tua vestes indiscretas
Lançam no espírito dos poetas
A imagem de um balé de flores.
Tais vestes loucas são o emblema
De teu espírito travesso;
Ó louca por quem enlouqueço,
Te odeio e te amo, eis meu dilema!
Certa vez, num belo jardim,
Ao arrastar minha atonia,
Senti, como cruel ironia,
O sol erguer-se contra mim;
E humilhado pela beleza
Da primavera ébria de cor,
Ali castiguei numa flor
A insolência da Natureza.
Assim eu quisera uma noite,
Quando a hora da volúpia soa,
Às frondes de tua pessoa
Subir, tendo à mão um açoite,
Punir-te a carne embevecida,
Magoar o teu peito perdoado
E abrir em teu flanco assustado
Uma larga e funda ferida,
E, como êxtase supremo,
Por entre esses lábios frementes,
Mais deslumbrantes, mais ridentes,
Infundir-te, irmã, meu veneno!
carrinho de linha
Deixe seu endereço
Deixe, que eu mando levar
Mando um carrinho de linha, morena
Agulha pra costurar
Vê se costura pra mim
Uma camisa de linho
Bote meu nome no bolso
E capriche fazendo o colarinho
Só vou usar no domingo
Porque senão perde a graça
Vamos tirar um retrato, morena
No lambe-lambe da praça
Vê se me faz um vestido
Azul do céu, com bainha
Como se fosse pastora
Que dança no terno da Lapinha
Bota uma flor no cabelo
Mas não precisa perfume
Ou você quer me matar, morena
De paixão e ciúme
[V.Q]
a gente perde um grande amor
A gente esquece um samba
E faz um outro samba
A gente perde um grande amor
E acha um outro amor
Você morreu no meu peito
E no meu peito nasceu
Não um outro amor
Mas essa indiferença sem saudade
Sem tristeza e sem rancor
A gente tem uma esperança
E vai vivendo
A gente canta até na hora de sofrer
Já fiz um samba que perdi
Onde eu dizia veja bem
Que não havia mais ninguém
Senão você
E faz um outro samba
A gente perde um grande amor
E acha um outro amor
Você morreu no meu peito
E no meu peito nasceu
Não um outro amor
Mas essa indiferença sem saudade
Sem tristeza e sem rancor
A gente tem uma esperança
E vai vivendo
A gente canta até na hora de sofrer
Já fiz um samba que perdi
Onde eu dizia veja bem
Que não havia mais ninguém
Senão você
“Lobos Solitários”
diferente das redes virtuais que “trabalham em conjunto, os lobos solitários fazem por conta própria, por questões pessoais. Eles não avisam a ninguém, não conversam com ninguém e praticam sozinhos. Alguns se matam, outros não.
Principal diferença entre líderes e combatentes. Líderes entram pelo dinheiro e combatentes entram pela religião, honra e INSS.
Principal diferença entre líderes e combatentes. Líderes entram pelo dinheiro e combatentes entram pela religião, honra e INSS.
bonequinha de louça
chaque fois que j'entends une samba
une samba phénoménale
samba parle
moi parce que je n'ai pas d'ami,
n'ai pas lu le journal et
ce que la samba se sentent
semble que, malheureusement, donne droit
avec mon
le mal incarné et le verbe est
je suis l'original d'art dramatique
mi consuelo poupée
poupée, poupée
poupée de mes plats afin
fille, donc ma fille
poupée de chiffon
gingando, ce qui porte la joie à la tombée de la nuit
coraões
...
A colonização interna e a mudança cultural levam os otomanos a ter hábitos europeus, ocidentais. A fratura cultural nasce no momento em que a burguesia absorve os hábitos Europeus e os pobres continuam no antigo costume. Nasce a crise de identidade cultural. A sociedade se ocidentalizou pelo próprio sultão. Chega 1ª guerra mundial e os Otomanos aliam-se à Alemanha e perdem a guerra. Seus territórios são divididos pela França e Inglaterra, os chamados protetorados. Os protetorados duram poucos, principalmente a turqui que dura apenas 01(um) ano.
sistema
A noção de sistema é algo científico. Até um átomo é um sistema. Todo sistema tem regras definidas. Toda e qualquer cultura se organiza como sistema, e toda cultura tem seus mitos. Todo sistema não é fechado em si. Para que um sistema funcione, ele precisa de interferência externa. Toda cultura, por ser um sistema aberto, sofrerá uma interferência, um diálogo polifônico, chamado de dialogismo cultural. O corpo se organiza como um sistema. Na realidade não existe sistema isolado.
Tristeza e Solidão.
Ela não sabe
Quanta tristeza cabe numa solidão
Eu sei que ela não pensa
Quanto a indiferença
Dói num coração
Se ela soubesse
O que acontece quando estou tão triste assim
Mas ela me condena
Ela não tem pena
Não tem dó de mim
Sou da linha de umbanda
Vou no babalaô
Para pedir pra ela voltar pra mim
Porque assim eu sei que vou morrer de dor
[B.P./V.M]
Quanta tristeza cabe numa solidão
Eu sei que ela não pensa
Quanto a indiferença
Dói num coração
Se ela soubesse
O que acontece quando estou tão triste assim
Mas ela me condena
Ela não tem pena
Não tem dó de mim
Sou da linha de umbanda
Vou no babalaô
Para pedir pra ela voltar pra mim
Porque assim eu sei que vou morrer de dor
[B.P./V.M]
Gargalhada (C.M)
Homem vulgar! Homem de coração mesquinho!
Eu te quero ensinar a arte sublime de rir.
Dobra essa orelha grosseira, e escuta
o ritmo e o som da minha gargalhada:
Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!
Não vês?
É preciso jogar por escadas de mármores baixelas de ouro.
Rebentar colares, partir espelhos, quebrar cristais,
vergar a lâmina das espadas e despedaçar estátuas,
destruir as lâmpadas, abater cúpulas,
e atirar para longe os pandeiros e as liras...
O riso magnífico é um trecho dessa música desvairada.
Mas é preciso ter baixelas de ouro,
compreendes?
— e colares, e espelhos, e espadas e estátuas.
E as lâmpadas, Deus do céu!
E os pandeiros ágeis e as liras sonoras e trêmulas...
Escuta bem:
Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!
Só de três lugares nasceu até hoje essa música heróica:
do céu que venta,
do mar que dança,
e de mim.
Eu te quero ensinar a arte sublime de rir.
Dobra essa orelha grosseira, e escuta
o ritmo e o som da minha gargalhada:
Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!
Não vês?
É preciso jogar por escadas de mármores baixelas de ouro.
Rebentar colares, partir espelhos, quebrar cristais,
vergar a lâmina das espadas e despedaçar estátuas,
destruir as lâmpadas, abater cúpulas,
e atirar para longe os pandeiros e as liras...
O riso magnífico é um trecho dessa música desvairada.
Mas é preciso ter baixelas de ouro,
compreendes?
— e colares, e espelhos, e espadas e estátuas.
E as lâmpadas, Deus do céu!
E os pandeiros ágeis e as liras sonoras e trêmulas...
Escuta bem:
Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!
Só de três lugares nasceu até hoje essa música heróica:
do céu que venta,
do mar que dança,
e de mim.
menina, menina, menina
Menina, ela mete medo
Menina, ela fecha a roda
Menina, não tem saída
de cima, de banda ou de lado
Menina, ela fecha a roda
Menina, não tem saída
de cima, de banda ou de lado
doce mel do veneno
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